Jovem faz sexo em reality show e diz não se lembrar de nada
Gravações foram suspensas para investigar o que de fato aconteceu. Saiba mais
publicado em 22/06/2017 às 00:15.
Por Andre Batista / Imagem: Reprodução Instagram @colympios
Tags: sexo televisão Namoro
O
programa de televisão “Bachelor in Paradise” está suspenso por tempo
indeterminado. Isso porque um dos participantes do programa, DeMario
Jackson, de 30 anos, teria tido relações sexuais com Corinne Olympios,
de 25, enquanto ela estava alcoolizada.
“Bachelor in Paradise” é
um reality show roteirizado, onde encontros românticos acontecem e o
objetivo final é formar casais. Para que isso aconteça, a produção do
programa dá indicações, como as que foram dadas a DeMario e Corinne,
segundo o site estadunidense TMZ.
Os dois foram orientados a
construir um romance durante o confinamento, pois isso agradaria ao
público. Logo no primeiro dia de programa, porém, tanto DeMario quanto
Corinne ficaram bêbados e se aproximaram. Em pouco tempo o casal estava
dentro da piscina, sem roupa e tendo relações sexuais.
No dia
seguinte, entretanto, Corinne relatou não se lembrar de nada do
ocorrido, pois, em suas palavras “estava muito bêbada para consentir com
qualquer coisa”. Outros participantes do programa afirmam que pediram
para a produção interromper os dois quando tiraram as suas roupas, mas
foram ignorados. Já a produção garante que Corinne parecia consciente e
não recebeu nenhum aviso de outros integrantes.
Para que tudo
seja investigado, a gravação do programa, que estrearia na tevê em
agosto, foi adiada. A produtora afirmou que, se necessário, haverá
punições. As filmagens estão suspensas desde o dia 11 de junho, enquanto
averiguam o acontecido.
Essa é a forma ideal de conhecer alguém?
Corinne
Olympios e DeMario Jackson se mantêm em contato amistoso desde que tudo
aconteceu. De acordo com os advogados da moça, ela não culpa o rapaz
pelo ocorrido, pois ele também estava bêbado. Ela culpa a produção do
programa que poderia ter impedido o ato sexual e não o fez. A princípio,
não há indicações de que Corinne procure a Justiça contra DeMario.
Infelizmente, programas como esse são cada vez mais comuns na televisão mundial. Recentemente empresários russos anunciaram a estreia de um reality show “sem regras”, onde até mesmo o estupro seria permitido.
O
próprio “The Bachelor”, programa que originou o “Bachelor in Paradise”,
está no ar há 15 anos em vários países. Inclusive Corinne e DeMario já
participaram do formato original (em edições diferentes), onde também
tiveram relações sexuais, alcoolizados, com outras pessoas.
O
fato é que, apesar de ser vendido como um programa romântico, com o
intuito de formar casais, as produtoras de TV visam apenas o lucro com
publicidade e a grande audiência que cenas “quentes” obtêm.
Isso prova o quanto o sexo foi banalizado pela sociedade.
“O
sexo é uma ferramenta poderosa para firmar compromisso, intimidade e
segurança no relacionamento. Mas, quando usada para meros fins
recreativos, egoistamente ou por manipulação, você a desperdiça e
estraga tudo”, afirma os autores do livro “Namoro Blindado”, Renato e Cristiane Cardoso.
Mesmo
se os participantes quiserem encontrar um namorado, esse tipo de
programa não é indicado para a procura. Enquanto estão confinados, os
jovens são influenciados a ingerir grande quantidade de álcool e a
participar de festas intermináveis. Como resultado, aceitam ter relações
com pessoas que mal conhecem.
“O ato conjugal, conforme idealizado por Deus,
é o ápice do conhecimento mútuo entre o homem e a mulher. É o encontro e
a troca de corpos, almas e espíritos. É a entrega total de um para o
outro, com o intuito primordial de colocar o prazer da outra pessoa em
primeiro lugar”, relata o escritor Renato Cardoso, autor do livro citado
acima. “Compare isso com o que as pessoas entendem por sexo hoje em
dia. A banalização do sexo trouxe uma conotação de algo que você pode
ter com qualquer pessoa. Não é preciso compromisso”.
Quem se
coloca em situações como essa, seja homem ou mulher, não está se
valorizando. Ao contrário, passa a impressão de que também está disposto
a se relacionar sem compromisso, como se um namoro existisse para ser
perecível.
“Infelizmente, as pessoas estão transferindo essa ideia para os relacionamentos. A fila anda, que seja eterno enquanto dure. A falta de senso de valor próprio tem dispensado o esforço da conquista. Logo, descartar e pegar outro é igualmente fácil”, afirma Renato Cardoso.
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